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Um imaginário de cidades

Representar ou evocar a cidade, sua topografia, a vida no espaço urbano, os lugares e personagens, assim como a arquitetura e história.

A história da fotografia iniciou-se em 1826 e, desde então, está diretamente associada com a história da cidade moderna, sua fundação e transformações, registrando a vida e a energia que a põe em movimento, seus processos sociais, políticos, econômicos, culturais. Foi graças à fotografia que Paris foi copiada em diferentes lugares do mundo, e foi assim que as curvas de Brasília revelaram e propagaram um Brasil Moderno.

Com a exposição Um Imaginário de Cidades, diversos grupos de fotografias se articularam para representar ou evocar a cidade, sua topografia, a vida no espaço urbano, os lugares e personagens, assim como a arquitetura e história.

Sem cronologia ou hierarquia, elas apresentam um imaginário específico legado pela fotografia: a câmara fotográfica, uma tecnologia que podia registrar a paisagem urbana, apreender fragmentos do tempo, produzir visibilidade e memória. Um dispositivo tecnológico que poderia eternizar momentos e contar histórias. Mas não era só isso: fotografias de caráter abstrato, baseadas na experimentação formal e técnica do meio e, a partir dos anos 1930, fortemente marcada pela experiência da arquitetura modernista e suas bases racionalistas, assim como pelas transformações que a cidade moderna provocou na percepção do espaço e das condições em que vivemos.

Ivo Mesquita, curador.

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