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Homo Sapiens - O Homem que Sabe o que Não Sabe

Diógenes Moura, Escritor | Curador de Fotografia | Editor
Período: de março de 2020 até julho de 2023
Segundo Andar

FÉ CEGA, FACA AMOLADA


O homem que sabe é o mesmo homem que não sabe: eis a evolução. A inteligência humana, encontrou a inteligência artificial. Eis a questão. Ser, ou não ser? A imagem poderá, para sempre, ser modificada. O homem, por dentro da imagem, louva os seus antepassados: vida e morte. O ritual se repete. A busca é inatingível. A guerra, não. A guerra é real. A evolução do homem é tão fabulosa que ele poderá destruir a humanidade. O homem vê o que está diante do olho de vidro: a câmera. O mundo arde: há fogo, música, sexo, fanatismo, corrupção, cinzas, crâneos sendo louvados.

O homem que sabe é o mesmo que não sabe. Esse efeito chama-se cognição. Aqui ou do outro lado do mundo. Na próxima imagem você ouvirá o grito do silêncio. Preste bem atenção. Mas esse silêncio dói. Sabe por quê? Porque Deus também dói: poderá ir da glória à mais absoluta ruína. A imagem poderá ser refém do homem. A existência, não. A existência supera qualquer imagem. A existência não é cultura de massa. E isso nenhum ChatGPT dá conta de resolver. A fé também é um efeito cognitivo. Cada ritual é uma consagração: carne, fogo, ar. O corpo sente. Todo abismo tem nome e sobrenome. Toda imagem guarda um segredo. Um instante em que ele é: o mesmo instante. Ou isso, ou nada.